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Foto do escritorVanessa Bonafini

Os princípios de uma vida feliz

Atualizado: 29 de fev.




Em todo o mundo estamos vivendo dias de desconforto e desencontro. As pessoas já não confiam mais umas nas outras. Andam perdidas em seus próprios interesses. Para muitos a coletividade se resume apenas à sua prole.


Não existem mais utopias. O cotidiano da vida é só tormento, medo e dor. A raiva reina absoluta.


Estamos ficando privados de solidariedade, dificultando as relações sinceras. Estamos nos alimentando de medo, em vez de nos alimentarmos de esperança. A esperança de dias melhores não existe mais. O importante é viver o momento. Estes desatinos perpassam nossas vidas e marcam para sempre as futuras gerações


É preciso mudar de rumo. Mas que rumo seguir? O caminho parece ser aquele anunciado por Jesus:


“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.


Amor e doação. Amor total. Amor sublime. Amor que não é egoísta. O amor transforma. Somente o homem que ama poderá ver a face de Deus! Essa é uma verdade que vale para todos, crentes e não crentes.


O desafio de amar “uns aos outros” não é somente dos cristãos, é de todos. O homem contemporâneo precisa agir para além do seu umbigo. Precisa aprender que a pluralidade é sinal de inteligência. Que o outro, que o diferente, não o diminui. Pelo contrário, o ajuda a ser melhor. Mas para que isso aconteça é preciso ter humildade. Ah! Como precisamos ser humildes!


Vale ressaltar que temos conosco um instrumento que pode nos alavancar saídas mais consistentes, a inteligência.Somos pessoas altamente inteligentes e como tal não podemos desprezar os outros pela cor da pele, pela religião, pela orientação sexual ou por sua condição social.


Precisamos aprender a ciência do respeito mútuo. Só assim seremos salvos!


O ser humano precisa reeducar-se para o outro. Ou seja, ele precisa aprender a respeitar o outro pela sua essência e não pelos seus atributos. Atualmente verifica-se que muitas pessoas só se relacionam ou só respeitam o outro pela posição que ele ocupa ou o cargo que ele exerce; quando não, pela roupa que veste, o carro que dirige, os títulos que possui.


Somente o homem ético poderá olhar para o outro e entendê-lo como ele é, portanto, digno de todo o respeito e toda admiração.

O homem ético é capaz de realizar grandes coisas, principalmente amar sem ser amado. A ética eleva a categoria humana. O homem ético é merecedor de nossa total confiança. Assim, a vida sem ética é uma vida sem sentido, vazia.


Por fim, e não menos importante, cabe lembrar que a formação da consciência crítica, o cuidado com o bem público, a ética nas relações pessoais e profissionais, o respeito pelas diferenças e o amor ao próximo, são os princípios de uma vida feliz, realizada e plena.


Acredito, ainda, que a inserção compromissada na vida social e política do país também pode ser um excelente indicativo.






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