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Foto do escritorVanessa Bonafini

Autoestima.

Atualizado: 27 de fev.



Vivemos numa sociedade extremamente capitalista, onde a pressão vem de todos os lados. É comum que a gente se sinta diminuído, fracassado. Desde pequenos somos obrigados a conquistar coisas, esconder sentimentos e por fim, quando velhos, acabamos colhendo os frutos dessa desordem.


Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.


Você pode assumir sua individualidade, ou reprimir seus talentos e fantasias, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.


Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis sérias e bem situadas como você.


Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.


Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.


Você pode ouvir o seu coração e viver intensamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.


Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.


Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.


Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece.


Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, você é quem decide o tipo de Vida que quer levar.


Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.


Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou e que, portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio e que, portanto não lhe permite fazer nada.


Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.


Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.


Você pode celebrar a Vida e a Deus que o criou, ou celebrar a morte, aterrorizado com a idéia de pecado e punição.


Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer- se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.


Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.


Você pode ser feliz com a Vida como ela é, ou passar o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.


A ESCOLHA É SUA.

E o importante, é que você sempre tem escolha. Pondere bastante ao se decidir, pois você que vai carregar o peso das escolhas que fizer.



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